sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um carta

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Comecei a escrever essa carta, mas não sei o que por no início. Não sei como devo te chamar. Acho que é melhor deixar em branco, afinal, tanto tempo se passou, e chego a pensar que alguém já deve ter te arrumado um outro apelido carinhoso qualquer. A verdade é que não sei se deveria estar te escrevendo, mas ainda sim, escrevo. Te fiz uma promessa, não é mesmo? Eu e a minha boca grande. Mas não me arrependo. É uma forma de te manter na minha vida, de te manter perto de mim. Te escrever não é tão bom quanto eu pensei que iria ser. A cada palavra que escrevo, sou tomado por nostalgia. Te escrever me faz mal, mas é um mal que me faz bem…. Passamos tanto tempo juntos e mesmo assim é como se tudo não tivesse acontecido. Como se tudo você um sonho e era. Você era o meu sonho. Acho que gastamos tempo demais conversando sobre nada. Jogando conversa fora. Eu deveria ter dito cada palavra que agora escrevo. Mas eu e você sabemos que a timidez me impossibilita de executar tal tarefa. Então ao menos leia. Leia e se deixe levar por esse mundo maravilhoso que é a imaginação. Se deixe levar por essa nostalgia. Reviva o passado. Deixe que a saudade te traga até mim.
Beijos, Seu idiota.
Querido John

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